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Coragem, audácia e inteligência guerreira presentes na Alemanha

Desporto

2017-09-15 às 06h00

Carlos Costinha Sousa Carlos Costinha Sousa

Pela primeira vez na sua história o Sporting Clube de Braga conquistou um triunfo na Alemanha. E que triunfo! Em casa do Hoffenheim e numa partida que se esperava complicadíssima, tal veio a confirmar-se, mas também veio ao de cima a capacidade de superação, sofrimento, sacrifício e a inteligência dos Guerreiros do Minho que deram a volta a um resultado negativo e venceram por 2-1. Abel Ferreira apontou a estratégia montada, que a equipa cumpriu a preceito, as alterações tácticas e a determinação do seu plantel como principais ingredientes para o sucesso da vitória.

Citação

Pela primeira vez na sua história o Sporting Clube de Braga conquistou um triunfo na Alemanha. E que triunfo! Em casa do Hoffenheim e numa partida que se esperava complicadíssima, tal veio a confirmar-se, mas também veio ao de cima a capacidade de superação, sofrimento, sacrifício e a inteligência dos Guerreiros do Minho que deram a volta a um resultado negativo e venceram por 2-1.

Como se esperava, os alemães entraram muito fortes em campo, a pressionar muito e com vontade de resolver o jogo cedo, conseguindo obrigar o SC Braga a recuar ainda mais o seu bloco e conseguindo aproximar-se do sector defensivo bracarense, ainda que sem criar perigo , pelo menos nos minutos iniciais.

E, com naturalidade, os alemães começaram a impor o seu jogo, perante um SC Braga que defendia bem, mas cometia alguns erros nesse aspecto do jogo, permitindo que os germânicos criassem perigo. E foi num desses lances de alguma displicência que o primeiro golo da partida aconteceu. À saída da grande área, João Carlos Teixeira não atacou uma bola que sobrou para o um germânico que conseguiu ir à linha e cruzar para Wagner ter apenas que encostar, de cabeça, para a baliza do desamparado Matheus.

Estava feito o primeiro e nos minutos seguintes o SC Braga tremeu um pouco, com os alemães a voltarem a criar perigo, obrigando Matheus a mostrar-se a bom nível. Depois da tremideira, os Guerreiros do Minho conseguiram equilibrar um pouco mais o jogo e aproximaram-se da baliza alemã, criando perigo relativo, mas conseguindo vários pontapés de canto.

E ainda antes do intervalo, praticamente em cima do apito para o final da primeira parte, surgiu o golo de João C. Teixeira que deu ânimo aos bracarenses: uma entrada de Esgaio pela direita com um cruzamento venenoso que caiu direitinho na cabeça do extremo arsenalista para o golo que relançou a partida.

No segundo tempo, entrada fulgurante do SC Braga a conseguir dar a volta ao marcador com um golo de Dyego Sousa. Cruzamento de Esgaio pela direita, novamente ele, e Dyego Sousa, no centro da área, só teve que encostar para a baliza alemã.
Um golo pleno de oportunidade dos Guerreiros do Minho que conseguiram dar a volta a um resultado negativo.

E depois do golo que permitiu aos bracarenses colocarem-se em vantagem no jogo, teve também que vir ao de cima a capacidade de sofrimento e o espírito de sacrifício dos arsenalistas na partida, de maneira a aguentarem as investidas cada vez mais intensas dos alemães e manterem nas suas mãos este resultado que é histórico e importantíssimo para as aspirações bracarenses na prova.

Abel Ferreira: “A rotatividade que criticam foi a receita para esta vitória”

“A rotatividade que alguns tanto criticam foi a receita para conseguir esta vitória. É preciso perceber que toda a gente aqui trabalha para o mesmo e conto com eles todos. O segredo foi perceber que todos são jogadores do Braga, que têm que estar preparados para jogar, perceber o compromisso da equipa e estar ligados nos momentos bons e menos bons de um jogo”. Um resumo das ideias transmitidas por um satisfeito Abel Ferreira, no final da partida, sobre quais foram os pontos fortes que permitiram ao SC Braga conquistar este importante triunfo em casa do Hoffenheim.

Para o técnico, a equipa tem vindo a crescer, como já tinha referido - “crescemos com a última derrota e hoje [ontem] continuámos a crescer. Vamos continuar a trabalhar, com a mesma vontade, o mesmo equilíbrio e perceber que temos ainda muita pedra para partir” - e conquistou um primeiro objectivo que passava por somar pontos. mas lembrou que há ainda muito pela frente: “juntámos apenas três pontos, continuamos com o objectivo em aberto, que é passar à fase seguinte. São apenas três pontos e a responsabilidade mantém-se igual. É exactamente a mesma. Este é um grupo que tem três equipas que vêm da pré--eliminatória da Liga dos Campeões. Sabemos isso e estamos preparados para continuar a trabalhar e lutar pelos nossos objectivos”.

Antes de terminar, Abel deixou um desafio: “desafio-vos a analisar a riqueza táctica deste jogo: como começou o adversário, as nuances tácticas que as duas equipas tiveram ao longo do jogo... Começámos com um sistema, a meio tivemos que mudar para outro e ainda mudámos novamente para conseguirmos lutar pela vitória”.

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