Montalegre-Limianos em risco devido à neve
2011-02-25 às 16h00
A comunidade internacional deve intensificar os investimentos nos adolescentes se quiser quebrar o ciclo de pobreza, especialmente nos países menos desenvolvidos, que têm uma população muito jovem, advertiu a UNICEF, num relatório hoje divulgado.
O relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, intitulado “Adolescência - Uma Fase de Oportunidades”, aborda a situação mundial da infância.
A UNICEF revela que o mundo tem 1,2 mil milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos, sendo 18 por cento da população mundial.
O estudo explica que os países devem começar a mostrar o mesmo interesse na adolescência que têm dado a crianças nas últimas duas décadas e que permitiu avanços consideráveis no combate à mortalidade infantil ou na escolarização fundamental, entre outros indicadores.
A taxa global de mortalidade de crianças menores de cinco anos foi reduzida em 33 por cento nos últimos 20 anos, ao mesmo tempo que se conseguiu colocar mais meninas na escola primária, informa o estudo.
Em contrapartida, os progressos realizados em relação à adolescência 'foram menores” e o estudo mostra que mais de 70 milhões de jovens em idade de frequentar o ensino secundário não estão nas escolas, a maioria raparigas.
A UNICEF adverte que 'se os adolescentes não são educados, não conseguem adquirir os conhecimentos e as habilidades necessárias para evitar os perigos que representam o abuso, a exploração e a violência a que estão expostos'.
O relatório cita como exemplo o Brasil, que conseguiu evitar a morte de 26 mil crianças entre 1998 e 2008, mas cerca de 86 mil adolescentes - entre 15 e 19 - perderam a vida por causa da violência e da delinquência.
O estudo aponta ainda que cerca de 30 por cento dos novos casos de HIV/SIDA se registam anualmente nos jovens entre 15 e 24 anos, acrescentando que nos países em desenvolvimento um em cada três adolescentes casa antes dos 18 anos.
Segundo a UNICEF, a adolescência é a fase da vida em que as desigualdades se manifestam 'mais claramente', particularmente para 88 por cento dos adolescentes que vivem em países em desenvolvimento, recordando que 81 milhões de jovens no mundo não têm um emprego.
A agência das Nações Unidas recomenda a recolha de dados mais precisos sobre a situação real dos adolescentes e, posteriormente, o aumento do investimento em educação e capacitação para saírem da pobreza.
A UNICEF apela a que se incentivem os jovens a uma maior participação na vida pública, à promulgação de leis e programas que protejam os adolescentes e ao combate das condições sociais que os impedem de fugir à pobreza.
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