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Póvoa de Lanhoso: Inaugurado lar João Paulo II
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Póvoa de Lanhoso: Inaugurado lar João Paulo II

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Póvoa de Lanhoso: Inaugurado lar João Paulo II

Cávado

2011-10-03 às 06h00

Lurdes Marques Lurdes Marques

Aos 50 anos de actividade pastoral o padre António Lopes viu o ministro da Solidariedade e Segurança Social inaugurar um lar em Serzedelo, Póvoa de Lanhoso.

Citação

Na manhã de ontem, o Centro Social e Paroquial de Serzedelo inaugurou o Lar João Paulo II, momento presidido pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares. O dia 2 de Outubro de 2011 fica na memória do padre António Pereira Lopes. No dia em que comemorou os 78 anos de vida, celebrou as bodas de ouro paroquiais e cumpriu o sonho de uma vida: a construção de um lar residencial.
A obra cria 30 lugares em regime de lar residencial e 20 lugares em centro de dia. Foi alargado o apoio domiciliário, para 60 utentes.

O esforço financeiro

Construído ao abrigo do Programa Pares, o lar obrigou a enorme esforço financeiro do Centro Social e Paroquial de Serzedelo da câmara municipal da Póvoa de Lanhoso, da junta de freguesia de Serzedelo e paroquianos, que contribuíram para a obra orçada em mais de 1 milhão de euros.
A sua concretização é apontada pelo sacerdote como de “crucial importância, quer pelos postos de trabalho directos que se criaram e outros que serão criados a breve prazo, diminuindo o desemprego e contribuindo para impedir a desertificação destas zonas interiores”.

Depois do lar, e aproveitando a presença do ministro, o padre António Lopes apontou a criação de uma creche com um dos objectivos futuros.
“Com este equipamento, com a entrada em funcionamento de um projecto semelhante na freguesia de Taíde, a unidade de longa duração da Santa Casa da Misericórdia e a construção do lar para deficientes em Lanhoso, o concelho vê as principais necessidades sociais praticamente satisfeitas e fica dotado de relevantes equipamentos sociais, ao nível dos melhores do país”, destacou Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Cerca de 500 mil euros foi a verba despendida pela autarquia para apoiar os quatro projectos concelhios.

Para Serzedelo, a Câmara Municipal contribuiu com 140 mil euros. Depois de uma visita às instalações, os presentes rumaram até à Igreja Paroquial, onde aí teve lugar uma missa de acção de graças, celebrada pelo cónego José Paulo de Abreu, com diversas ofertas ao padre António Lopes e a apresentação do livro ‘Igrejas e Capelas de Serzedelo”, edição do Instituto de História e Arte Cristãs da Arquidiocese de Braga.

Ministro destaca questão da terceira idade

“Um dos maiores desafios que o mundo global atravessa é o de saber responder ao envelhecimento das nossas populações. Queremos tentar inverter essa tendência mas nunca nos esquecemos que temos que prestar o apoio e os cuidados que se impõem à terceira idade e aos nossos idosos. É um desafio mundial mas é, também, uma realidade local, de todos nós a que todos nós temos que responder”, referiu o ministro da Segurança Social, realçando a necessidade de “redesenhar o papel do Estado, numa articulação profunda com as instituições sociais, com aquilo que é chamada a economia social ou o terceiro sector”.

Em balanço, aos 100 dias do Programa de Emergência Social, Mota Soares vincou outras medidas a concretizar, como o descongelamento das pensões mínimas rurais e sociais, (um milhão de beneficiários) e o majoramento do subsídio para casais no desemprego com filhos a cargo. Cerca de 5 mil casais encontram-se nesta situação em todo o país.

De acordo com o ministro, a partir de hoje, passam a vigorar os descontos sociais na energia, apoio que abrange cerca de 700 mil famílias. As famílias com mais necessidades vão pagar menos nos consumos de energia do queantes do aumento do IVA. “Não foi opção deste governo o aumento do IVA na energia. Era algo que estava previsto no programa de assistência financeira que o Estado português teve que subscrever com instituições internacionais para assegurar a sua solvência”, apontou.

Cerca de 30 milhões de euros serão disponibilizados do Orçamento de Estado para “baixar a conta da electricidade e gás natural aos idosos com pensões mais baixas, às famílias com filhos e que têm rendimentos muito baixos, aos que estão há mais tempo confrontados com o fenómeno do desemprego e aos que recebem uma pensão de invalidez”.

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