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UMinho criou andarilho inteligente motorizado
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UMinho criou andarilho inteligente motorizado

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UMinho criou andarilho inteligente motorizado

Ensino

2014-10-20 às 21h23

Redacção Redacção

Equipamento promete ser solução para casos difíceis, até aqui encaminhados para cadeira de rodas

Citação

A criação de um andarilho motorizado inteligente, capaz de auxiliar de forma segura tanto a locomoção como a terapia da reabilitação física, resultou de uma ideia de Maria Manuel Martins desenvolvida no seu doutoramento em Engenharia Biomédica na Universidade do Minho. Além do desenvolvimento científico, o projeto conta com parceiros como o Hospital de Braga e uma empresa de produtos ortopédicos e hospitalares sedeada em Guimarães.
 
A estabilidade do equipamento - conseguida através de um design próprio e da inteligência artificial - que garante ao utilizador menor probabilidade de incidentes, acaba por ser fator de diferenciação, uma vez que “o aparelho permite maior segurança, mesmo nos casos mais difíceis em que, por falta de soluções estáveis, os pacientes acabam por ser indicados para cadeiras de rodas”, refere a investigadora.
 
A utilização do andarilho motorizado pode ser feita em modo manual, com total controlo do utilizador; com controlo á distância por outrem - por exemplo, monitorizado e conduzido por um fisioterapeuta; em modo pré-programado/autónomo, com metas pré-estabelecidas, ajustando-se no percurso desviando-se de eventuais obstáculos; e ainda em modo misto, que é manual, conduzido pelo utilizador, mas com alarmes a avisar sobre obstáculos, afastamento corporal ou outros riscos eventuais.
 
Para Maria Manuel Martins, “esta flexibilidade de utilização gera uma fácil adaptação por parte de quem o utiliza, que normalmente são pessoas com níveis de confiança baixos, adaptando-se assim muito bem às diferentes necessidades e limitações físicas e cognitivas dos pacientes”. Outra potencialidade deste equipamento vai para a possibilidade de realizar o apoio ao diagnóstico através da quantificação e análise da marcha. Ou seja, através de um sistema de sensores são recolhidos dados posturais e gestuais, que, sendo registados, permitem estabelecer padrões para posteriores avaliações médicas e terapêuticas.
 
O equipamento está tecnologicamente desenvolvido e praticamente concluído, decorrendo a fase de validação nos serviço de Ortopedia e de Reabilitação do Hospital de Braga, adianta Maria Manuel Martins.
 

*** Nota do Gabinete de Comunicação, Informação e Imagem da Universidade do Minho ***

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