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Braga

2015-03-04 às 06h00

Redacção Redacção

Os presidentes das câmaras de Braga, Viana do Castelo, Porto e Bragança estiveram, ontem, reunidos e exigiram um “novo modelo de concertação territorial”, opondo-se, por exemplo, àquilo que consideram ser o “elefante branco” do porto do Barreiro. Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião que também contou com a presença do secretário-geral do Eixo Atlântico, o presidente da Câmara Municipal de Braga e vice-presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, disse que os autarcas da região Norte partilham “o mesmo conjunto de preocupações”.

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Os presidentes das câmaras de Braga, Viana do Castelo, Porto e Bragança estiveram, ontem, reunidos e exigiram um “novo modelo de concertação territorial”, opondo-se, por exemplo, àquilo que consideram ser o “elefante branco” do porto do Barreiro. Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião que também contou com a presença do secretário-geral do Eixo Atlântico, o presidente da Câmara Municipal de Braga e vice-presidente do Eixo Atlântico, Ricardo Rio, disse que os autarcas da região Norte partilham “o mesmo conjunto de preocupações”.

“Há, de facto, muito a fazer em termos do potencial de crescimento do Norte e para isso é necessário um novo modelo de concertação territorial, é necessário dar outro relevo aos agentes de desenvolvimento locais, em particular às autarquias enquanto agentes democráticos e legitimamente eleitos”, afirmou Ricardo Rio.
O anfitrião do encontro, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, sublinhou a ideia das preocupações conjuntas e lamentou que as autarquias não tenham “muitas vezes sido ouvidas no desenvolvimento regional”.

Sobre o caso concreto do porto de Leixões, a aproximar-se “do esgotamento da sua capacidade”, Rui Moreira disse, entretanto, que, ao mesmo tempo que percebem haver “indefinições quanto ao desenvolvimento do porto de Leixões”, ouvem falar no novo porto do Barreiro, que “não é mais do que uma nova Ota, um novo elefante branco”.

“É fundamental que [o alargamento do porto de Leixões] seja definido como um investimento prioritário, se é que o país quer acreditar que é preciso crescer através da exportação. Se nós não formos capazes de fazer esse investimento o que vai acontecer é que as nossas exportações vão definhar e vão definhar porque a nossa porta de saída subitamente não é adequada aos meios de transporte que estão em voga”, declarou o presidente da Câmara Municipal do Porto.

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, realçou, por seu lado, a importância da modernização da ligação ferroviária entre Porto e Vigo.
O secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Vázquez Mao, salientou que o TGV entre Vigo e a Corunha vai entrar em funcionamento este mês e que, para uma distância igual à que separa o Porto de Vigo, vai encurtar a viagem para uma hora e 10 minutos.

“A relação fica desnivelada, quando temos Leixões, Viana, a Universidade do Minho, o Sá Carneiro”, declarou Mao.
O secretário-geral do Eixo Atlântico apelou ainda à construção dos 15 quilómetros de estrada do lado português entre Bragança e Puebla de Sanábria, sublinhando que o investimento é inferior ao que poderão custar três quilómetros de TGV.

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