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Braga

2015-07-03 às 17h01

Redacção Redacção

Valença volta a Portugal em julho, para três novas apresentações, em Braga, Santa Maria da Feira e Sintra nos dias 11, 13 e 24 de julho, respetivamente.

Citação

O cantor Alceu Valença acaba de ser distinguido no maior evento dedicado à canção popular no Brasil - o Prêmio da Música Brasileira - em duas categorias diferentes. Num evento realizado na passada semana, Alceu subiu ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para receber os troféus de Melhor Disco de MPB, por Valencianas (concerto gravado ao vivo com a Orquestra Ouro Preto, apresentado no início do ano em Portugal com duas salas cheias) e Melhor Cantor Regional, pelo álbum Amigo da Arte, inteiramente dedicado aos géneros do carnaval de Pernambuco.
Ambos os trabalhos estão disponíveis em Portugal através da editora Lusitanian e com distribuição nacional.

Valença volta a Portugal em julho, para três novas apresentações, em Braga, Santa Maria da Feira e Sintra nos dias 11, 13 e 24 de julho, respetivamente.

Desta vez, o cantor vem acompanhado pela sua banda formada por Paulo Rafael (guitarra), Tovinho (teclados), Nando Barreto (baixo) e Cássio Cunha (bateria), músicos que fazem parte do ADN do artista.

A alquimia valenciana condensa a genética da música nordestina, com referências ao xote, o forró, a toada, o coco ou a embolada num caldeirão sofisticado e contemporâneo. Sob esta influência, Alceu apresenta sucessos como “Coração Bobo”, “Cabelo no Pente”, “Cavalo de Pau” ou “Táxi Lunar”.

Se no início da carreira, nos anos 70, dizia-se que seu “Papagaio do Futuro” era a embolada do século XXI, a atual “Embolada do Tempo” mostra o quanto seu criador inquieto permanece atemporal.

Sem perder a forte ligação com a tradição, o cantor recria um módulo de canções de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, pilares da construção da identidade musical nordestina.

Do sertão ao litoral, a música de Valença também leva aos caminhos ensolarados do Recife, como em “Pelas Ruas Que Andei”. Seu roteiro poético e sentimental conduz a “Belle de Jour” entre os domingos azuis e as tardes femininas da praia de Boa Viagem, enquanto “Anunciação” reverbera os sinais de uma epifania musical. Pela sensualidade de “Girassol”, o amor ganha contornos explícitos em peles morenas e domingos azuis. Como a Morena do mega sucesso “Tropicana”, a criação valenciana tem “saliva doce e carne de caju”.

Estes são alguns dos temas que farão parte desta digressão por Portugal num ano que tem sido marcado pela crescente presença de ALCEU VALENÇA por terras lusas, além de uma enorme celebração do seu trabalho no seu país de origem, o Brasil.

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