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2015-07-04 às 06h00
NÚMERO de expositores subir 40 por centro relativamente a 2014. Até dia 19, certame oferece um programa variado e “arrojado”, abarcando públicos de todos as idades.
Dezassete dias de programação. Cinquenta expositores com 172 chancelas. Animação cultural para todos os públicos. É desta forma que se apresenta a Feira do Livro de Braga de 2015, cuja sessão de abertura decorreu no final da tarde de ontem.
Um ano após a sua transição para o palco da Avenida Central, o certame procura atrair cada vez mais público, oriundos de todos os quadrantes, afirmando-se como evento cultural de cariz nacional.
A edição deste ano regista um crescimento de cerca de 40 por centro no que diz respeito ao número de expositores, editoras e chancelas presentes. Este é também o valor previsto para o aumento da receita.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Braga, que ontem presidiu à sessão inaugural, a Feira do Livro de Braga apresenta nesta edição melhores condições não só aos expositores, mas também ao público que a visita.
“Com a melhoria das condições, com a programação cultural associada e com a realização de algumas iniciativas que acontecerão no mini-auditório colocada por baixo das arcadas - que constituirão também uma fonte de atracção para as pessoas - penso que teremos uma excelente Feira do Livro, proveitosa para os bracarenses, assim como para os livreiros e editores presentes”, auspicia Ricardo Rio.
O autarca diz que o certame tem vindo a crescer nas últimas edições, especialmente desde que transitou para o centro da cidade, denotando-se um esforço em colmatar falhas detectadas, sobretudo no que diz respeito às condições fornecidas aos livreiros. “Este ano temos stands bastante mais adequados para uma iniciativa desta dimensão. São os mesmos que estiveram na Feira do Livro de Lisboa, reconhecida como a melhor Feira do Livro a nível nacional”, afirma Ricardo Rio.
A juntar a este facto, a edição deste ano, ainda segundo o autarca bracarense, apresenta um programa cultural “arrojado”, assim como um programa de concertos que promete atrair muitas pessoas ao certame.
“É uma feira que cresce em ambição e em arrojo” prossegue o presidente da câmara de Braga, dando como exemplo a própria temática subjacente à edição deste ano: ‘o Verão Quente de 75’. “É uma maneira de demonstrar que a cultura também se faz no pluralismo e na diferença. E é nessa diferença e confronto de ideias - numa tentativa clara não de branquear a história, mas de a evocar - que queremos promover neste período”, prossegue o edil.
Na sessão inaugural, Ricardo Rio teve a oportunidade de conversar com os expositores presentes, ouvindo as suas opiniões, positivas e negativas.
De acordo com o autarca, alguns expositores queixaram-se dos preços avultados cobrados pelos stands, dizendo que a autarquia “está a tentar diluir o esforço do investimento”.
“Temos tentado algumas parcerias com municípios vizinhos que possam partilhar também o custo do investimento com os próprios stands. Se assim acontecer, à medida que consigamos dilui os custos, a Feira do Livro poderá também comportar custos menores para aqueles que aqui venham expor”, diz ainda Ricardo Rio, acrescentando que o preço, seja ele mais alto ou mais baixo, é sempre legitimado pela procura que existe.
“A verdade é que, mesmo com preços mais altos, tivemos um aumento de 40 por cento do número de expositores”, continua o autarca.
28 Março 2024
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